Era final do século XIX, quando numa localidade chamada Riacho, situada às margens de um afluente do rio Trairi, surgiram os primeiros sinais de crescimento, decorrentes da atividade pastoril e do cultivo do algodão.
O povoado de Riacho, pequeno e desconhecido no começo desse século, passou por uma grande mudança, quando em 1914, com a construção de uma estrada de rodagem que ia de Macaíba a Santa Cruz, passando pelo povoado, criou novas perspectivas para seus habitantes. Riacho que era um lugarejo despovoado, ressurgiu para o progresso graças ao tráfico rodoviário. A inauguração da estrada em 1917, facilitou o escoamento da crescente produção algodoeira e ajudou o crescimento do povoado.
Em 1936, por iniciativa do Sr. João Ataíde de Melo, foi construída a capela em homenagem a Santa Terezinha, padroeira local. Por iniciativa do Major Teodorico Bezerra, industrial, agropecuarista, Deputado Federal e líder na região, o nome do povoado foi mudado para Tangará. Tangará é o nome de um pássaro que se caracteriza pelo costume de andar aos saltos, conhecido como pássaro pulador.
O povoado crescia e já se pensava em sua autonomia política. No dia 26 de novembro de 1953, pela Lei no 931, Tangará foi elevado à categoria de distrito. Em 31 de dezembro de 1958, por força da Lei no 2.336, Tangará tornou-se município do Rio Grande do Norte, desmembrado de Santa Cruz e instalado no dia 28 de janeiro de 1959.
Gentílico: tangarense
Fonte: IBGE