Gestão de resíduos: evitando transmissões coletivas


A pandemia do Covid- 19 também influencia a forma como lidamos com a gestão de resíduos sólidos, seja no contexto domiciliar ou nas políticas públicas de saneamento voltadas para a coleta e separação do lixo. A transmissão do vírus, que ocorre pelo ar ou contato com secreções de infectados, pode se dá ainda pelo toque em objetos ou superfícies contaminadas, seguido de transmissão para as vias de entrada de contaminação; olhos, nariz, ou boca.


Nesse contexto, os resíduos devem ser manejados e descartados corretamente, de modo a minimizar as possibilidades de contágio. Conforme divulgado pela ABES –Associação Brasileira de Engenharia Sanitário Ambiental, o tempo de permanência do vírus em resíduos sólidos varia de acordo com a natureza dos seus materiais. Sendo de 5 dias de permanência para plásticos e papel, 4 dias para madeira e vidro, e de 8 à 48 horas para materiais de uso médico como luvas cirúrgicas ou aço.

Gestão e coleta de resíduos:


Os serviços de coleta e manejo dos resíduos sólidos são fundamentais para minimizar os efeitos da transmissividade do vírus no ambiente.Todos os resíduos devem ser acondicionados em sacos impermeáveis, de material resistete à ruptura e vazamento.


No cenário domiciliar, a fim de evitar transmissões coletivas, a ABES destaca como deve ser o manuseo correto de resíduos produzidos por pessoas em isolamento –sob suspeita- ou confirmadas infectadas pelo novo coronavírus;

  • Separar e colocar os resíduos em sacos de lixo resistentes e descartáveis;
  • Fechar com lacre ou nó quando o saco tiver até 2/3 (dois terços) de sua capacidade;
  • Introduzir o saco em outro saco limpo, resistente e descartáveis, de modo que os resíduos fiquem acondicionados em sacos duplos;
  • Fechar e identificar, de modo a não causar problemas para o trabalhador da coleta e nem para o meio ambiente;
  • Encaminhar normalmente para a coleta de resíduos urbanos.

Realização